quarta-feira, 30 de março de 2011
Estranha despedida
não há partida
não há sequer ausência
apenas desconsertante presença
ficaram apenas faltas
estranhamentos sem lembranças
sem graças
não sobrou nem gratidão pelo que passou, pois não há memória
há vazios, buracos, elos partidos, conexões desfeitas
vácuo
nada
há ausência de vida viva
morte viva
Adriana Pinho Gomes
Adriana Pinho Gomes
Quem tiver tempo sobrando ou simplesmente queira doar, pode me procurar.
Preciso de tempo à toa, na boa, na garoa, no vento e no sol.
Preciso de tempo de criação, de emoção, de coração.
Chega de tempo corrido, preciso parar no tempo, parar o tempo, para que ele me traga o infinito .
Procura-se não pelo tempo perdido, mas pelo tempo de viver.
Adriana Pinho Gomes
Adriana Pinho Gomes
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