Karma Pessoal e Karma Coletivo
Desde
2008, quando Plutão – o planeta do poder, da transformação e do inconsciente coletivo -,
entrou no signo de Capricórnio, temos assistido a uma espécie de justiça
cósmica sendo aplicada ao planeta, ao ser humano e à nossa civilização. Já tivemos
inúmeros exemplos de que a natureza, a sabedoria divina ou o cosmos vem nos
chamando a atenção para o fato de que a humanidade perdeu totalmente o metron (palavra grega que significa a
medida ideal, a porção que cabe a cada um e que uma vez ultrapassada, exigia
dos deuses uma correção). Há desequilíbrios por toda a parte: excessos de um
lado, necessidades de outro; riquezas de um lado, miséria de outro. Isso sem
falar no desequilíbrio ecológico, no aquecimento
global, nos buracos na camada de ozônio,
provocados pela poluição, pelo excesso de atividade econômica e industrial, pela
ganância do capitalismo selvagem e pela inconsciência da maioria que só pensa
em se satisfazer, consumir e se dar bem a qualquer preço. A ideologia vigente
não podia ser mais individualista e inconsequente. Porém, tudo tem um preço.
Plutão
é considerado o planeta do karma coletivo por ser o mais distante do Sol, que representa
o indivíduo. Plutão demora de 15 a 20 anos para atravessar um signo, fazendo
emergir do inconsciente coletivo tudo o que a humanidade precisa aprender e registrar
na consciência para que possa seguir evoluindo. Capricórnio é o signo de Saturno,
o regente do karma pessoal e senhor da sabedoria: o fato de estarmos com Plutão
no signo de Saturno nos conscientiza de que, sincronicamente, atravessamos um período kármico. A palavra karma vem do sânscrito, está ligada ao
budismo e exprime a ideia de que há uma encadeamento de causas e efeitos que
garante a ordem do universo; ou ainda, é um princípio ético que atrela os atos
humanos inevitavelmente às suas consequências. Seus autores são responsáveis
por seus atos e por suas consequências, seja nesta vida ou em vidas anteriores.
E é da somatória do karma pessoal de
cada indivíduo no planeta Terra que obtemos o karma coletivo: “os homens são herdeiros de seus atos” já dizia Buda. O karma
depende da consciência e não é necessariamente
positivo ou negativo, significando a somatória das experiências de uma indivíduo
ou de uma coletividade. (Almanaque do Pensamento 2012 pg. 231 – Editora Pensamento)
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