Só os
apaixonados sabem o que significa noites com sol
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
As regras são feitas para conter abusos
Mas elas são quebradas e devem ser quebradas quando pautamos
nossa conduta por princípios éticos e altruístas que visem o bem maior
Quando o objetivo é a criação de algo melhor que as condições vigentes,
as regras devem ser q
u
e
b
r
a
d
a
s
(Por Adriana Pinho Gomes)quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
A emoção tem razão
Minha
fala poética serve para desaguar meus sentimentos e está a serviço de minha
honestidade emocional
Através
dela posso confessar o inconfessável
A poesia
dá voz a minha alma
Na poesia a emoção tem razão
Na poesia a emoção tem razão
(Adriana Pinho Gomes)
O BEM DA VIDA
A gratidão pela vida deve ser diária
O bem maior da vida é
singelo,
respirar o ar simplesmente, sem qualquer empecilho;
respirar o ar simplesmente, sem qualquer empecilho;
ver;
andar;
saborear os sabores;
ouvir os sons;
se manter de pé;
tudo isso são pequenas
porções do bem que é viver, agradeça por isso todos os dias.
Não espere perde-las para ter que se lembrar de como era bom.(Adriana Pinho Gomes)
sábado, 8 de novembro de 2014
Liberdade
Tudo falta na ausência de liberdade
mas uma vez conquistada, a paz vem espontaneamente, com a suavidade de uma paina que paira no ar e experimenta o gozo da queda livre e repousa docemente sobre as águas douradas de um lago ensolarado.
(Adriana Pinho Gomes)
Quero
caminhos sem volta...
Que me levem
ao encontro de mim mesma.
Que me levem
a romper com velhos hábitos, com padrões de pensamentos e comportamento que atravancam
minha caminhada.
Quero novos
caminhos que me levem ao destino predestinado para mim, aquele que está escrito
nas estrelas.
Quero
caminhos sem volta que me levem a não cometer os mesmos erros.
Quero
caminhos de sol, iluminados e com horizontes amplos...
Voltar
atrás, por arrependimento ou depois de pensar melhor, tudo vai depender do
quanto se seguiu adiante.
O tempo pode
ter apagado as pegadas deixadas no caminho, as migalhas de pão podem ter sido
devoradas pelos pássaros ou dissolvidas pela chuva, as árvores crescem, a
vegetação se modifica, floresce, as folhas caem, os galhos ressacam, tornando
assim, o caminho um dia percorrido na ida, irreconhecível na volta.
Enfim, os caminhos de volta nunca serão os
mesmos...
Prefiro
caminhar seguindo em frente, porque é para frente que se anda.
Adriana Pinho Gomes
sábado, 18 de outubro de 2014
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
O amor dos animais. O encontro com a inocência no seu estado mais puro
Por Adriana Pinho
Meu amor não é "parte minha"
Não se parece comigo
Não tem meu DNA
Não me tornará "imortal"
Não cumprirá a "missão de tornar realizados sonhos meus"
Não terá a sina de repor o trabalho dado com realizações compensatórias
Não me causará decepções
Não correrá o risco de se tornar um zumbi onde deposito minhas projeções
Meu cachorro não é meu filho
É apenas amor
A minha dedicação a ele é de puro desprendimento e exige a consciência de que tenho nas mãos um ser vivo inteiramente vulnerável pela sua simples e própria condição de animal irracional.
Ele é amor por definição, uma vez que a sua pureza e forma de interagir despertam em mim, inexoravelmente, amorosidade e doçura.
E para que isso aconteça eu preciso apenas olhar para ele e poderia ficar assim por tempo infinito, vendo ele brincar, dormir, correr, latir bravo "me dando ordens", fazer bagunça, comer, tomar água, fazer charminho, virar a barriguinha pra cima pedindo carinho ...
OBS: A inspiração desse texto veio por cansar de ouvir pessoas falarem que cachorro é como filho. Quem quer ter filhos tem filhos, não os substituem por cachorros.
sábado, 20 de setembro de 2014
domingo, 7 de setembro de 2014
O CRENTE E O NÃO CRENTE
A diferença entre o crente e o
não crente é que o crente crê que o poder divino ou sabedoria divina está fora
dele, e o não crente sabe que o poder divino está dentro dele, partindo do
princípio que cada um de nós faz parte dessa inteligência cósmica criadora.
O não crente possui uma
consciência reflexiva que lhe permite acessar essa sabedoria que vai além do
conhecimento puro e simples. A
sabedoria é o conhecimento transformado pela experiência, o que leva o indivíduo a descobrir a melhor forma de colocar em prática o conhecimento adquirido. O crente tem a
necessidade de acreditar que além dele existe uma entidade que o protege e
cuida dele como “um grande pai protetor”.
Essa necessidade advém, em grande parte, da
incapacidade de se haver com a precariedade da condição humana, na medida em que
somos seres dotados de um corpo perecível e que sabemos sobre nossa própria
finitude e por isso nos sentimos em total desamparo (claro que isso tudo se dá
de uma forma inconsciente).
Além de tudo há uma pergunta
(clássica) para qual não temos resposta: de onde viemos e para onde vamos?
As religiões, de um modo geral
(não sei se todas), se propõem a responder a essa questão de uma forma mágica e
isso conforta proporcionando um alento a
essa sensação de desamparo.
Por Adriana Pinho
Por Adriana Pinho
DESCOBERTAS
Por Adriana Pinho Gomes
Nada mais verdadeiro e legítimo dos
que as descobertas que fazemos por nós mesmo, aquelas verdades que constatamos
por meio de nossas experiências e vivências.
Todos nós temos a capacidade de inferir um
conhecimento, um princípio, uma lei universal a partir da observação da
realidade seja do que for, desde que nos mantenhamos com a mente aberta. O
problema é a estagnação da percepção. Somos treinados para desconsiderar nossa
percepção.
A nossa educação estimula apenas a memorização e a repetição, não nos instigando a análise científica dos fatos. Sofremos um adestramento cognitivo que bloqueia nosso potencial criativo e aniquila nosso poder de discernimento. De um modo geral somos levados a recalcar nossas percepções para “nos adequarmos” ao senso comum.
Por outro lado, a inteligência
somente se manifesta em sua totalidade quando existe autoconhecimento, ou seja,
o entendimento profundo do processo individual da nossa subjetividade.
Descobri
muito jovem ainda, graças a Deus, que ninguém faz nada por nossa causa, seja
para o bem ou para o mal.
Todos nós agimos para satisfazer
necessidades próprias sejam elas provenientes de vaidade, narcisismo, medo,
culpa, compaixão etc..., tudo, no intuito de sermos reconhecidos e
aceitos, e de preferência amados.
Só podemos
agir por genuíno altruísmo quando atingimos um grau mais profundo de
consciência a respeito de como se dá o processo da vida e as relações humanas,
compreendendo que somos todos um. Tudo o que faço ao outro, seja para o bem ou
para o mal lança no universo uma energia que de algum modo, em algum momento
ela volta para você (tudo é onda e não apenas partícula - a física quântica já explica isso).
Percebo também que a comunicação
entre os humanos é absolutamente precária. Outro dia ouvi uma frase muito
interessante, ”sou responsável pelo o que eu disse não pelo que o
outro ouviu”.
Ou seja,
tudo o que chega até nós, passa pelo
filtro do nosso conjunto de crenças e valores, que será influenciado
pelo nosso estado emocional.
Aquilo que nos foi dito ou o
acontecimento em questão vai nos remeter a algo do nosso inconsciente.
Enfim,
mais uma vez o maior ou menor grau de consciência, a respeito de nós mesmo, é
que vai ajudar a entendermos a realidade de fato.
Projetamos no outro nossos
sentimentos, nossas frustrações, nossa raiva. Enfim, toda a gama de questões
inconscientes não elaboradas por nós.
Alguém que
nos lembra como nosso pai nos
repreendia, como nossa mãe nos olhava com carinho, ou alguém que tem a
aparência familiar, que nos lembra, por exemplo, uma tia querida, também
nos leva à projeção.
O que significa que não enxergamos o
problema em nós mesmos, mas colocamos no outro ou, ainda, idealizamos o outro.
Essa projeção leva o indivíduo a uma conduta
delirante. Por isso, a precariedade das relações humanas. (APG em
setembro de 2014)
domingo, 23 de fevereiro de 2014
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