CARTA ANÔNIMA
Somente vemos no outro algo de nós mesmos, seja o
que nos incomoda ou qualidades e virtudes.
Críticas hostis fazem muito mal enquanto não descobrimos
que precisamos apenas da nossa própria admiração e de gostarmos de nós mesmos. Não precisamos depender da consideração de ninguém. Se você tiver verdadeira consideração para consigo mesmo é o que basta.
Ao nos relacionarmos com o outro nos defrontamos
conosco mesmo. O outro funciona como espelho e assim vamos testando
nossos limites, descobrindo nossas vulnerabilidades. Não somos mais nem menos
que ninguém. Somos únicos, com qualidades e limitações.
Se você acha alguém mal humorado é porque você é assim também, se
acha estopim curto é porque você é assim também, se acha briguenta, generoso é porque você é assim também e assim vai...
(as deficiências ou qualidades que vemos no outro são projeções e correspondem à mesma em nós, ou
pelo menos da mesma categoria tipo: briguento/intolerante, estopim
curto/impulsivo, mal humorado/negativo, generoso/mão aberta, etc...).
Semelhante atrai semelhante (é a lei universal da afinidade) .
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