quinta-feira, 23 de julho de 2015


CARTA ANÔNIMA

Por Adriana Pinho Gomes

Somente vemos no outro algo de nós mesmos, seja o que nos incomoda ou qualidades e virtudes.

Críticas hostis fazem muito mal enquanto não descobrimos que precisamos apenas da nossa própria admiração e de gostarmos de nós mesmos. Não precisamos depender da consideração de ninguém. Se você tiver verdadeira consideração para consigo mesmo é o que basta.

Ao nos relacionarmos com o outro nos defrontamos conosco  mesmo. O outro funciona como espelho e assim vamos testando nossos limites, descobrindo nossas vulnerabilidades. Não somos mais nem menos que ninguém. Somos únicos, com qualidades e limitações.

Se você  acha alguém  mal humorado é porque você é assim também, se acha estopim curto é porque você é assim também, se acha briguenta,  generoso  é porque você é assim também e assim vai... (as deficiências ou qualidades que vemos no outro são projeções e  correspondem à mesma  em nós, ou pelo menos da mesma categoria tipo:  briguento/intolerante, estopim curto/impulsivo, mal humorado/negativo, generoso/mão aberta, etc...).

Semelhante atrai semelhante (é a lei universal  da afinidade) .

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