terça-feira, 15 de setembro de 2015

O quanto você suporta a felicidade e o sucesso alheios?
A luz do outro te causa desconforto?
Você consegue contracenar no papel de coadjuvante?
Você consegue ficar em paz quando o outro está brilhando?
Você precisa depreciar o outro para se sentir bem consigo mesmo?
Você tem coragem  para assumir que o sucesso alheio te incomoda?
Ou você, do alto de seu orgulho,  acredita que só os outros têm inveja?
Você consegue apenas contemplar a vida? Ou você precisa estar “produzindo” algo o tempo todo, nem que seja apenas barulho, para não entrar em contato com o que você sente?
O quanto você suporta o seu silêncio? E o silêncio alheio, te pesa a alma?

O quanto você realmente percebe o outro como alteridade e não apenas projeta nele o seu próprio ego?
Você consegue reconhecer o lado bom do outro em qualquer circunstância, ou apenas quando ele está pedindo socorro?
O quanto você realmente acredita no bem e suporta o bem?
O invejoso sofre com o bem e não com o mal.
A inconsciência da inveja nos torna alienados.
O antídoto? Consciência que nos possibilita perceber o tempo todo o bem e o mal existente em si e no mundo. Consciência de que sempre haverá  alguém melhor ou pior  que você, depende do aspecto considerado. Mas a meta é evoluir, transcender, superando suas próprias limitações e certo de que  você é único em todo o universo.
Por Adriana Pinho Gomes

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