sábado, 16 de julho de 2016


Não deixe ninguém te dizer que você não é feliz porque você não tem a felicidade que imaginam que deva ter. 

Não deixe ninguém indexar sua felicidade por fatores que “dizem” são os reguladores universais da felicidade humana 

Não deixe nada nem ninguém minar  sua autoconfiança  por meio de comentários maledicentes
Sustente sua felicidade com dignidade em ser o que  é

A minha felicidade é “diferente” nem por isso menos felicidade do que a de ninguém, minha felicidade não se parece com a da maioria

Nossa felicidade é nossa não precisa ser reconhecida

A minha felicidade é intimista, é dentro, é real, é solitária, ela silencia minhas agruras, afaga meu espírito, faz sorrir minha alma

Minha felicidade tem uma cor que somete eu reconheço, não dá para compartilhar

Sou feliz sozinha mesmo na companhia de alguém, sou feliz sem observadores, sem controles, meus momentos mais felizes são os menos ruidosos

Sou feliz com aquilo que só eu vejo, sinto, imagino, sonho, almejo e desejo

Sou feliz inesperadamente por razões imprevisíveis, desconhecidas  e muitas vezes  pouco contadas no mercado dos “bens da felicidade”

No meu “baú da felicidade” tem muitos arrepios inesperados, silêncios de paz, solitude serena, contemplação, reverência, compaixão, ação, coração, descoberta, verdade, delicadeza, compreensão, ternura, doçura, sublimação, alquimia, leveza, sorrisos, toque suave, olho no olho, belezas, harmonia.

Meu regozijo, meu contentamento é só meu

Eu não compartilho minha felicidade, eu compartilho com o  próximo o meu ser feliz, alegre, contente, generoso e bondoso. Eu compartilho com o próximo a minha melhor parte,  o que há de mais puro em mim,  minha essência.

Adriana Pinho Gomes