Não deixe ninguém te dizer que você não é feliz porque você
não tem a felicidade que imaginam que deva ter.
Não deixe ninguém indexar sua felicidade por fatores que “dizem”
são os reguladores universais da felicidade humana
Não deixe nada nem ninguém minar sua autoconfiança por meio de
comentários maledicentes
Sustente sua felicidade com dignidade em ser o que é
A minha felicidade é “diferente” nem por isso menos
felicidade do que a de ninguém, minha felicidade não se parece com a da maioria
Nossa felicidade é nossa não precisa ser reconhecida
A minha felicidade é intimista, é dentro, é real, é solitária,
ela silencia minhas agruras, afaga meu espírito, faz sorrir minha alma
Minha felicidade tem uma cor que somete eu reconheço, não dá
para compartilhar
Sou feliz sozinha mesmo na companhia de alguém, sou feliz
sem observadores, sem controles, meus momentos mais felizes são os menos
ruidosos
Sou feliz com aquilo que só eu vejo, sinto, imagino, sonho,
almejo e desejo
Sou feliz inesperadamente por razões imprevisíveis,
desconhecidas e muitas vezes pouco contadas no mercado dos “bens da felicidade”
No meu “baú da felicidade” tem muitos arrepios inesperados, silêncios
de paz, solitude serena, contemplação, reverência, compaixão, ação, coração,
descoberta, verdade, delicadeza, compreensão, ternura, doçura, sublimação,
alquimia, leveza, sorrisos, toque suave, olho no olho, belezas, harmonia.
Meu regozijo, meu contentamento é só meu
Eu não compartilho minha felicidade, eu compartilho com o próximo o meu
ser feliz, alegre, contente, generoso e bondoso. Eu compartilho com o próximo a minha melhor parte,
o que há de mais puro em mim, minha essência.
Adriana Pinho Gomes