sábado, 28 de julho de 2018






Plenitude do ser, não é felicidade, não é prazer, nem é alegria. É tudo isso integrado. Não há desejo, não há necessidade, apenas 
fluência do amor divino.

Adriana Pinho Gomes


sábado, 16 de junho de 2018

Quem não tem coragem de não ser “normal”, acaba enlouquecendo de vez. A loucura começa quando vivemos sob o comando do ego mental, e o que isso significa: é quando você vive para atender expectativas alheias que são aquelas  ditadas pelo senso comum, com alta cotação no “mercado da felicidade” mas que são concebidas a partir dos interesses do “mercado de bens de consumo”, não só bens materiais mas como conceitos que se quer vender, tipo:  “só é feliz quem viajou para Paris”, ou “quem tem uma casa com piscina”, “quem casou nos moldes tradicionais”, “a mulher só se realiza se tiver filhos”, e aí vai ...Mas na verdade, você já enlouqueceu quando vive em dissonância com a sua essência, e o que é a sua essência? A bússola que serve de  orientação para te levar a descobrir a sua essência é o seu coração ou o seu sentir. Esse sentir está no seu corpo, na sua alma, o que te traz paz, alegria e entusiasmo. Claro que primeiro precisamos reaprender a nos sentir, e fazermos essa leitura corporal de sensações e sentimentos, pois somos “analfabetos sentimentais”.

Essa auto percepção é reprimida ao longo da nossa educação cartesiana “politicamente correta” a qual somos submetidos desde a mais tenra idade. Assim, vai ficando cada vez de mais difícil  acesso a nossa essência, que costumo chamar também do “o supra sumo da nossa alma”.
Na cultura  brasileira, as pessoas têm verdadeiro  pânico de se confrontar com a verdade, seja ela a mais banal e corriqueira possível.A gente não pode nem falar do que gosta ou não gosta sem que isso seja um afronta ao nosso interlocutor, a menos que concordemos com ele. Tomemos um exemplo singelo: se você recusa um algum alimento que te oferecem:  “nossa que pessoa sem educação, ou metida”,  tudo é muito levado para o lado pessoal. Mas, “tome tento”,  como diria minha avó, quando você vive na ansiedade, sem estar presente em lugar algum mesmo estando lá, porque ou está remoendo o que já passou ou está “preocupando-se com algo futuro, e pior, fazendo mil e umas conjecturas mentais de “coisas” que poderão ocorrem ou não, quando você vive sob o comando mental do mantra  “tenho que ...” e o que vão pensar de mim?” você está fadado a camisa de força da infelicidade e da somatização diária. E isso é encarado como normal. Mas quem ousa sair dessa formatação é a louca da história.Por isso quando alguém disser que você está “louca”, comemore,  pois provavelmente você está se libertando da prisão da mente de ilusão (matrix ou maya que são outros nomes dados a essa senhora  FDP).

Por Adriana Pinho Gomes

domingo, 10 de junho de 2018



Você já se imaginou sendo feliz o tempo todo e tendo apenas pensamentos que lhe cause alegria e contentamento.
Você já imaginou que na verdade não deveríamos nem mesmo pensar, mas apenas sentir e agir a partir dos sentimentos de generosidade e benevolência. 
Você já imaginou se você descobrisse que não precisa de nada do que te fizeram acreditar que precisa para ser feliz e contente.
Você já descobriu que pode escolher como sentir, em qualquer situação e circunstância, e que nada tem o poder de apagar sua luz se você não permitir.Você já descobriu que tudo que vem da mente de desejos é uma ilusão e que apenas os sentimentos oriundos da nossa centelha divina são verdadeiros. 
Você já descobriu que pelo simples fato de estar vivo e saudável já é o suficiente para você ser feliz.
Você já percebeu que a matrix (mundo mental ilusório) te distrai o tempo todo, impedindo-o de entrar em contato com sua centelha divina.
Você já descobriu que a matrix quer que você seja cada vez mais alienado e infeliz e que te condenou a viver no pendulo desespero/dor/insatisfação alternado por prazer/delíro/escapismo.
Ou você tá desejando algo ou está procurando um jeito de esquecer ou de fugir de si mesmo.
Você sabia que você mesmo pode ser seu médico e que se não tivesse reprimido e podado sua capacidade de auto-percepção saberia o que seu corpo quer, sente e precisa, consequentemente, viveria em consonância com fluxo da vida que pulsa em seu organismo, sincronizado com as leis divinas.
Já imaginou se você descobrisse que você pode ser co-criador de sua realidade?
(Adriana Pinho Gomes)

sábado, 24 de março de 2018

Se você começar a sentir minha falta, lembre-se: eu não fugi foi você que me deixou ir.

sábado, 3 de março de 2018

Quando nos deixamos contaminar pelo negativismo de alguém é como se tomássemos uma dose de veneno. Ou ainda, é porque aquela energia encontrou ressonância em nós.Uma vez engolido o “veneno”, o primeiro efeito observado é a perda da nossa capacidade de análise lógica e racional da situação.Qualquer estímulo externo que nos é impingido exige de nós uma resposta.Essa resposta pode ser verbal, poder ser uma ação ou mesmo o silêncio da indiferença ou o silêncio que faz a diferença, por significar muito mais que mil palavras. Todavia saber agir com discernimento diante de um estímulo externo agressivo, humilhante ou injurioso, somente é possível a partir de um estado mental equilibrado. Quando reagimos a partir da energia do agente agressor, perdemos a nossa lucidez, e nessa condição estamos submetidos a ação dele, passamos a ser reféns da emoção que nos inundou e nos tornamos como “vítimas” acuadas ou pelo medo, ou pela raiva ou revolta, sem poder de combate e/ou ação, apenas de reação. Quem age cria, quem reage se submete. A estratégia é tentar recuperar o estado de lucidez para poder esclarecer a situação, colocando nosso ponto de vista e, assim, elaborar com mais racionalidade o que estiver em questão. É muito importante também retirar o caráter de pessoalidade da cena e focar nos fatos e ideias. Quando tomamos tudo pelo lado pessoal, torna-se impossível a ordem e o apaziguamento, visto que se estabelece uma guerra de egos e nesse nível não há solução de continuidade para o conflito. Mas quando olhamos para os fatos, pode-se até harmonizar pontos de vista que se antagonizam e trazer mais consciência para os envolvidos a respeito do tema em debate. É bem verdade que o elemento surpresa nos deixa na maioria das vezes sem ação.Todavia, há uma resposta que sempre podemos dar para ganhar tempo e recuperar o estado mental mais centrado que é: “se eu fosse você eu pensaria assim também mas existem outras formas de ver essa mesma situação, eu por exemplo penso assim ...” , ou ainda: “entendo seu modo de pensar mas não concordo”; ou “ o que te faz pensar que você tem o direito de me tratar assim?” ; ou simplesmente o silêncio e a retirada de cena triunfal. Quando estamos tratando com  pessoas altamente arrogantes e reptilianas o silêncio costuma ser a melhor resposta porque menos desgastante para todos. 

(Por Adriana Pinho Gomes)

Não é forte quem derruba os outros, forte é quem domina sua ira (LaoTsé)